O pensamento, a representação de tudo que se refere à subjetividade humana. A subjetividade já representa um conceito muito mais contemporâneo quando abordamos a questão do estudo da mente humana, do pensamento, ou seja, da psicologia.
Através deste estudo da subjetividade, pode-se estudar o homem em suas situações e experiências de vida, seus pensamentos e, desta forma, aplicando-se uma visão muito mais panorâmica, inter-relacionar suas ações. A respeito destas características humanas acerca do pensamento, é sempre válida a recordação da característica primordial que separam nós, os Homo sapiens, dos demais animais, a racionalidade. Quando tratamos deste aspecto, podemos encontrar uma fluente confusão gerada a respeito da observação de elementos como inteligência e razão. Ao tratar o conceito limitado de inteligência, muitos poderiam afirmar que os animais a tem, por agirem de certas formas peculiares em prol da realização de seus objetivos. Porém, a questão é sair do conceito infimamente limitado, e expandi-lo ao grau de complexidade das relações mais aprofundado. Analisando os termos por este prisma, se entende que, na realidade, a força responsável por fazer os animais agirem é meramente instintiva, enquanto o homem possui a capacidade de discernir os fatos, imaginar as reações às suas ações (aplicamos aqui um conceito físico da teoria de Isaac Newton, abstraído ao campo das ciências humanas), chegando a mensurar, inclusive, consequências sociais, o planejamento, a consciência.
O termo social nos puxa para outro aspecto importante, a respeito da potencialidade do homem em ser humano, e sua multideterminação. Todo homem nasce potencialmente para ser humano. Porém, só “aprenderá” a ser humano através do contato com outros homens. Através de fatores do naturalismo, como o contato com o meio, com a sociedade, nossa cultura, aliados a nossos fatores biológicos de herança genética, temos nossa evolução, necessária para a sobrevivência humana. Independentemente da origem das habilidades humanas, sejam elas originadas de herança genética, ou do convívio social, elas precisam ser trabalhadas e treinadas no processo evolucional.
O estudo da psicologia no entendimento da origem humana é fundamental. Caso contrário, estaríamos estancados no patamar dos mitos filosóficos a respeito do homem, sobre quem é o ser humano. Três mitos foram filosoficamente fundados sobre esta análise do homem: Homem natural, homem isolado e homem abstrato. Todos estes mitos caem por terra, cada um por um fator que, quando estudado a fundo, acaba negando afirmações padrões destes mitos. Na realidade, o homem é um ser sócio-histórico, que constrói sua própria história, se relacionando, com instinto gregário. Inclusive, com o desenvolvimento do percurso humano, “complexiarizado” pela criação do trabalho, cria-se, também, a linguagem, oriunda da necessidade dos homens em comunicarem-se. A respeito da análise sobre o homem criar sua própria história, podemos relacionar este fator a um elemento do pensamento “deleuziano”, que é o conceito do rizoma, a multiplicidade de linhas temporais, cada uma intrínseca a um ser, em sua individualidade.
Um conhecimento que, naturalmente os homens possuem trata-se do Senso Comum. Sem comprovação, trata-se da observação de ações vivenciadas diariamente. Ele não é suficiente para uma evolução. Deve-se desenvolver o conhecimento científico, que busca a comprovação, explicação dos fatos. Para uma formação geral, é importante também o domínio de outros conhecimentos, como filosófico, religioso, das artes; e saber a distinção da Psicologia e do Misticismo.